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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
01/10/2014 |
Data da última atualização: |
01/10/2014 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Autoria: |
SOPRANO, E.; ZAMBONIM, F. M.; SALERNO, A. R. |
Título: |
Efeito do sombreamento no crescimento de mudas de achachairu ( Garcinia humilis ). |
Ano de publicação: |
2014 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 23., 2014, Cuiabá, MT. Anais... Cuiabá -MT: SBF -Sociedade Brasileira de Fruticultura, 2014. |
ISBN: |
23582278 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O achachairu (Garcinia humilis L.) também conhecido como bacupari Boliviano está sendo cultivado em diversas regiões brasileiras: Sudeste e Centro Oeste (BARBOSA; ARTIOLI, 2007; BARBOSA et al., 2008), Nordeste (PIMENTEL, 2012) e, no Sul (SOPRANO, 2010). Esta espécie é nativa da Bolívia onde ocorre naturalmente na região de Santa Cruz de La Sierra (ANDAYA, 2009). Por ser uma cultura exótica e relativamente recentemente introduzida, são relativamente poucas as informações sobre o seu cultivo. Em plantios novos realizados no litoral sul catarinense tem se observado que muitas plantulas apresentam de folhas novas queimadas. Nesta região é comum a ocorrência ventos fortes e a insolação é intensa. A importância do sombreamento inicial no desenvolvimento do achachairu é destacada por Andaya (2009). Segundo este autor um sombreamento de 40% nos três primeiros anos é muito importante para o desenvolvimento da estrutura da copa que suportará a produção do achachairu. Após este período, deve-se eliminar o sombreamento gradativamente para que as plantas se adaptem à condição de pleno sol. De outro lado, um sombreamento excessivo pode afetar negativamente o desenvolvimento do achachairu. Produtividade baixa e pouca qualidade podem ser consequências de excesso de sombreamento. Adicionalmente, problemas sanitários são maiores em condições de excesso de sombreamento Neste trabalho são apresentados os resultados de um ano de avaliação do desenvolvimento de achachairu em diferentes intensidades de sombreamento. O ensaio foi realizado na Epagri ? Estação Experimental de Itajaí localizada no município de Itajaí, SC (Latitude 26° 57' 06?? Sul e Longitude 48° 45? 38?? W de Greenwich e 10 m acima do nível do mar). Os tratamentos consistiram de quatro níveis de sombreamento: (1) cultivo em pleno sol; (2) cultivo sob tela de polietileno de coloração preta (sombrite) com 30% de sombreamento; (3) cultivo sob tela de sombrite com 50% de sobreamento; e, (4) cultivo sob sombrite com 80% de sombreamento. Os tratamentos foram distribuídos em blocos ao acaso em quatro repetições. Cada unidade experimental foi constituída por quatro vasos com capacidade de 6 litros de substrato contendo uma planta cada um. O substrato utilizado foi uma mistura de subsolo (Argissolo) e casca de arroz carbonizada na proporção de 1:2 (v:v). Este material foi adicionado calcário para atingir pH 5,5 e adubado com material orgânico (cama de aviário) em 3-4% (30-40 L de cama/ m3 da mistura). As mudas foram obidas de sementes germinadas em tubetes. Um ano após a semeadura, quando atingiram tamanho médio de 13 cm, foram transplantadas para os vasos (12/03/2013). O controle de umidade é feito com um sistema de irrigação por aspersão automatizada com frequência de duas vezes por dia. O controle de plantas daninhas é feito periodicamente por catação manual. Sempre que necessário são feitas aplicações de inseticidas para controle de pulgões e ácaros. As variáveis avaliadas são: altura (ALT), diâmetro na altura do coleto (DAC), número de pares folhas (PFOL). Os resultados foram submetidos a análise de variância e, as médias, foram testadas por Tukey ao nível de 5% utilizando o programa SAEG (2010).O menor desenvolvimento verificado no tratamento com maior intensidade de sombra utilizada, isto é 80%. Esta intensidade de sombreamento está bem acima daquela citada por Andaya (2009) como ideal para o desenvolvimento de plântulas de achacahiru, que é 40%. Esperava-se que com o sombreamento houvesse um maior crescimento das plantas conforme contatado em outras espécies: pata-de-vaca (ATROCH et al., 2001); e pinhão manso (COSTA et al. 2011). Também não se verificou efeito da radiação (pleno sol) sobre o crescimento e na queima de bordas de folhas novas. Isto provavelmente deve ser devido às condições no entorno do experimento: rodeado de quebra-ventos naturais e construções, que atenuaram os efeitos do sol e do vento. A utilização de quebra-ventos como barreira de vento é uma prática muito utilizada na fruticultura. Os efeitos benéficos na produtividade, na qualidade e na sanidade do pomar, tornam o quebra-ventos imprescindível para as plantas de achacahiru. Apesar de ser um ano excepcionalmente seco e quente, não se observou os sintomas de excesso de luminosidade (queima folhas) verificados em condições de campo. Sabe-se que a queima de folhas é potencializada pelos ventos. Outro aspecto importante a ser considerado para minimizar os efeitos dos ventos dos pomares é a exposição. Para pomares localizados no Hemisfério Sul se recomenda a exposição, desta forma, a exposição ao sol é maior e, os efeitos dos ventos gelados do Sul são menores. MenosO achachairu (Garcinia humilis L.) também conhecido como bacupari Boliviano está sendo cultivado em diversas regiões brasileiras: Sudeste e Centro Oeste (BARBOSA; ARTIOLI, 2007; BARBOSA et al., 2008), Nordeste (PIMENTEL, 2012) e, no Sul (SOPRANO, 2010). Esta espécie é nativa da Bolívia onde ocorre naturalmente na região de Santa Cruz de La Sierra (ANDAYA, 2009). Por ser uma cultura exótica e relativamente recentemente introduzida, são relativamente poucas as informações sobre o seu cultivo. Em plantios novos realizados no litoral sul catarinense tem se observado que muitas plantulas apresentam de folhas novas queimadas. Nesta região é comum a ocorrência ventos fortes e a insolação é intensa. A importância do sombreamento inicial no desenvolvimento do achachairu é destacada por Andaya (2009). Segundo este autor um sombreamento de 40% nos três primeiros anos é muito importante para o desenvolvimento da estrutura da copa que suportará a produção do achachairu. Após este período, deve-se eliminar o sombreamento gradativamente para que as plantas se adaptem à condição de pleno sol. De outro lado, um sombreamento excessivo pode afetar negativamente o desenvolvimento do achachairu. Produtividade baixa e pouca qualidade podem ser consequências de excesso de sombreamento. Adicionalmente, problemas sanitários são maiores em condições de excesso de sombreamento Neste trabalho são apresentados os resultados de um ano de avaliação do desenvolvimento de achachairu em diferentes intensidad... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
fitotecnia; Garcinia humilis; propagação. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
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Marc: |
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A importância do sombreamento inicial no desenvolvimento do achachairu é destacada por Andaya (2009). Segundo este autor um sombreamento de 40% nos três primeiros anos é muito importante para o desenvolvimento da estrutura da copa que suportará a produção do achachairu. Após este período, deve-se eliminar o sombreamento gradativamente para que as plantas se adaptem à condição de pleno sol. De outro lado, um sombreamento excessivo pode afetar negativamente o desenvolvimento do achachairu. Produtividade baixa e pouca qualidade podem ser consequências de excesso de sombreamento. Adicionalmente, problemas sanitários são maiores em condições de excesso de sombreamento Neste trabalho são apresentados os resultados de um ano de avaliação do desenvolvimento de achachairu em diferentes intensidades de sombreamento. O ensaio foi realizado na Epagri ? Estação Experimental de Itajaí localizada no município de Itajaí, SC (Latitude 26° 57' 06?? Sul e Longitude 48° 45? 38?? W de Greenwich e 10 m acima do nível do mar). Os tratamentos consistiram de quatro níveis de sombreamento: (1) cultivo em pleno sol; (2) cultivo sob tela de polietileno de coloração preta (sombrite) com 30% de sombreamento; (3) cultivo sob tela de sombrite com 50% de sobreamento; e, (4) cultivo sob sombrite com 80% de sombreamento. Os tratamentos foram distribuídos em blocos ao acaso em quatro repetições. Cada unidade experimental foi constituída por quatro vasos com capacidade de 6 litros de substrato contendo uma planta cada um. O substrato utilizado foi uma mistura de subsolo (Argissolo) e casca de arroz carbonizada na proporção de 1:2 (v:v). Este material foi adicionado calcário para atingir pH 5,5 e adubado com material orgânico (cama de aviário) em 3-4% (30-40 L de cama/ m3 da mistura). As mudas foram obidas de sementes germinadas em tubetes. Um ano após a semeadura, quando atingiram tamanho médio de 13 cm, foram transplantadas para os vasos (12/03/2013). O controle de umidade é feito com um sistema de irrigação por aspersão automatizada com frequência de duas vezes por dia. O controle de plantas daninhas é feito periodicamente por catação manual. Sempre que necessário são feitas aplicações de inseticidas para controle de pulgões e ácaros. As variáveis avaliadas são: altura (ALT), diâmetro na altura do coleto (DAC), número de pares folhas (PFOL). Os resultados foram submetidos a análise de variância e, as médias, foram testadas por Tukey ao nível de 5% utilizando o programa SAEG (2010).O menor desenvolvimento verificado no tratamento com maior intensidade de sombra utilizada, isto é 80%. Esta intensidade de sombreamento está bem acima daquela citada por Andaya (2009) como ideal para o desenvolvimento de plântulas de achacahiru, que é 40%. Esperava-se que com o sombreamento houvesse um maior crescimento das plantas conforme contatado em outras espécies: pata-de-vaca (ATROCH et al., 2001); e pinhão manso (COSTA et al. 2011). Também não se verificou efeito da radiação (pleno sol) sobre o crescimento e na queima de bordas de folhas novas. Isto provavelmente deve ser devido às condições no entorno do experimento: rodeado de quebra-ventos naturais e construções, que atenuaram os efeitos do sol e do vento. A utilização de quebra-ventos como barreira de vento é uma prática muito utilizada na fruticultura. Os efeitos benéficos na produtividade, na qualidade e na sanidade do pomar, tornam o quebra-ventos imprescindível para as plantas de achacahiru. Apesar de ser um ano excepcionalmente seco e quente, não se observou os sintomas de excesso de luminosidade (queima folhas) verificados em condições de campo. Sabe-se que a queima de folhas é potencializada pelos ventos. Outro aspecto importante a ser considerado para minimizar os efeitos dos ventos dos pomares é a exposição. Para pomares localizados no Hemisfério Sul se recomenda a exposição, desta forma, a exposição ao sol é maior e, os efeitos dos ventos gelados do Sul são menores. 653 $afitotecnia 653 $aGarcinia humilis 653 $apropagação 700 1 $aZAMBONIM, F. M. 700 1 $aSALERNO, A. R. 773 $tIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 23., 2014, Cuiabá, MT. Anais... Cuiabá -MT: SBF -Sociedade Brasileira de Fruticultura, 2014.
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
08/12/2011 |
Data da última atualização: |
08/12/2011 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Circulação/Nível: |
-- - -- |
Autoria: |
BERTOLDI, F. C.; SCHIOCCHET, M. A. |
Afiliação: |
Epagri |
Título: |
Propriedades antioxidantes em farelo de arroz de distintos genótipos. |
Ano de publicação: |
2011 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ARROZ IRRIGADO, 7., 2011, Balneário Camboriú, SC. [Anais...]. Itajaí, SC: Epagri / Sosbai, 2011. p. 654-657. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Utilização de diferentes cultivares para identificar propriedades antioxidantes do farelo de arroz. |
Palavras-Chave: |
Antioxidante; Arroz. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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